Informação tem custo ambiental

Pronto, era uma questão de tempo pra ficar sem assunto e desandar a falar bobeiras. Se o titulo faz pensar isso, tudo bem é compreensível, afinal com esses ecos-chatos nunca se sabe. Mas não é o caso, ainda. A informação tem um custo ambiental sim, como tudo o mais que produzimos sob a face da terra. Quando impressa é fácil verificar isso: o brasileiro consome em média 44 kg de papel por ano, o que equivale à meia árvore; uma página de papel A4 branquinho custa cerca de dez litros de água e alguns litros de dejetos químicos que mesmo após o tratamento de efluentes na indústria ainda poluem rios e corpos de água.

O que nós podemos fazer para diminuir esse custo? Se você leu um livro ou uma revista super bacana, ao invés de guardar pra acumular poeira num canto qualquer empreste, doe – o pra alguém ou para uma biblioteca publica. A atual transição da informação impressa pela virtual também abre alternativas mais sustentáveis para a manipulação da informação. Como a assinatura de revistas digitais e a popularização dos e-books, informação veiculada dessa maneira tem menor impacto ambiental e algumas editoras ainda oferecem descontos nessa modalidade: obtém se a mesma informação por um custo menor, ambiental e financeiro.

Podemos hoje realizar quase todas as operações financeiras e bancárias sem imprimir uma única folha de papel, cadastrando contas no débito eletrônico, recebendo faturas por e-mail, acessando saldos e extratos via internet bank. São as regrinhas básicas da cartilha de responsabilidade ecológica que fazem a maior diferença no nosso dia a dia: como só imprimir aquilo que for realmente necessário e usar as folhas frente e verso, inclusive rascunhos. E ao chegar ao final do ciclo de vida dessa informação, lembre se que não é o final do ciclo de vida do material usado para veicular esta. Recicle.